
Andrew Marshall, do Departamento de Meio Ambiente da Universidade de York, realizava uma de suas coletas para estudos da diversidade das florestas de Magombera, na Tanzânia, quando deparou-se atônito com uma serpente abocanhando algo.
Ao notar a aproximação do pesquisador, a serpente assustou-se e largou de imediato o ítem - quase - alimentar. O ítem, para espanto do pesquisador, estava vivo e ainda intacto. Numa inspeção melhor, tal ítem mostrou-se uma espécies de camaleão a qual ainda não havia sido descrita.
Juntamente com outros dois exemplares da espécie coletados nestas florestas, estes entraram na catalogação de espécies como Kynyongia magomberae, em homenagem à floresta de onde foram coletados e a qual se mostra grandemente degradada.
A capacidade de camuflagem dos camaleões faz com que passem desapercebidos aos olhos humanos, e por isso várias espécies devem estar para serem descritas ainda. A biologia e história natural destes os torna altamente endêmicos (grande número de espéceis em poucos lugares do mundo), já que este grupo é caracterizado, também, por movimentos lentos (i.e. camuflagem) e pequena dispersão (i.e. movimentos lentos, pequeno porte).
Andrew espera que descobertas como esta colaborem para a preservação das florestas de Magombera.
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