Errado: estes sapos não conseguem pular muito alto, nem escalar a cana, sendo que os bsouros habitam as altas extremidades a cana.
Resultado: os sapos se tornaram uma praga, pois não só se alimenta dos insetos que serviam como base nutritiva dos sapos nativos australianos, como seus hábitos noturnos e seu gande tamanho (até 20cm ! ) propicia sua atividade predadora de lagartos, marsupiais de pequeno porte, pássaros e outros sapos, os quais são nativos. Ou seja, os sapos nativos perdem de duas formas coabitando com o sapo-da-cana: perdem comida, por competição; e sofrem predação por parte dos invasores.
Atualmente, na Austrália, está sendo organizado um "dia de caça aos sapos-da-cana", com o intuito de reduzir a população de Rhinella marina, e funciona assim: os fazendeiros caçam à noite os sapos, os capturam e os matém vivos, para entregá-los (vivos) aos especialistas que irão identificar se aqueles indivíduos pertencem realmente à espécie, evitando a mortandade de indivíduos de outras espécies.
Sendo confirmada a espécie, os sapos-da-cana serão mortos em freezer ou em sacolas repletas de gás carbônico, pois assim eles morrerão da maneira mais respeitosa possível (afinal, os indivíduos não têm culpa pela sua introdução mal-calculada). Seus restos serão então transformado em adubo para os próprios fazendeiros.
Mais informações a respeito, o arigo in silico do New York Times 'Toxic Toads Targeted in Australia's 'Toad Day Out' ' pode ser visitado pelo link http://www.nytimes.com/aponline/2009/03/26/world/AP-AS-Australia-Toad-Day-Out.html .
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